terça-feira, 3 de dezembro de 2019


Dia 11

Planejamos nos encontrar cedo em Alter do Chão para fazer um passeio de barco, mas naquela manhã estava chovendo muito, o que o tornava impossível. Quando a chuva parou, eram 10h30 e Eliane, o contato do Sérgio na região, informou-nos que o motorista do barco estava dizendo que agora era tarde demais para sair para o passeio, pois seria muito apressado. Em vista disso, marcamos o passeio para o dia seguinte. Passamos a manhã descansando e nadando na piscina de Joe. Quando o sol apareceu, fomos para a praia e, no passeio, vimos três espécies de macacos juntos, o que foi uma visão incrível. Vimos um Saimiri, Caquetá titi e um Sagui branco.

Quando chegamos à cidade, o resto do grupo, que estava sentado almoçando ao ar livre, apontava uma iguana verde escura enorme que estava pendurada em uma árvore. Fotografamos, mas logo percebemos que havia outras 20 iguanas no trecho gramado e algumas eram de um verde limão. 

Voltamos à casa de Joe para trocar de roupa, decididos a fazer uma visita noturna à reserva para ver se algo estava brilhando. Em março, Imran encontrou folhas brilhantes, mas ainda nenhum cogumelo que permitisse a identificação da espécie.  Esperávamos que desta vez tivéssemos sorte. Colocamos botas, pegamos as lanternas e fomos para a reserva. Quando o sol estava se pondo, Caco fez uma gravação de áudio tridimensional, pois queria capturar a transição da vocalização diurna de pássaros para as chamadas noturnas de sapos. Finalmente, estava escuro e a busca começou. Os vaga-lumes foram vistos quase imediatamente quando escureceu e encontramos uma aranha impressionante, cujo corpo era fluorescente e brilhava sob a luz UV. Enquanto Henrique a fotografava, um pequeno inseto voador ficou preso em sua teia e filmamos o processo da aranha devorando-o. A busca por cogumelos foi uma decepção. Apenas um pau e uma folha foram encontrados com o micélio brilhando. Caco e Toka acharam difícil ver o brilho, mesmo quando erguidos bem na cara deles, mas estava lá! Nenhum corpo de frutificação foi encontrado novamente.  A estação seca pode ter impacto na falta de cogumelos. Novas pesquisas são necessárias em junho, quando há fortes chuvas na região.




Day 11

We planned to meet up early in Alter do Chão to do a boat tour but that morning it was raining heavily making it impossible. By the time the rain had stopped it was 10.30am and Eliane, Sérgio go-to-women in the region, informed us that the boat driver was saying that it was now too late to leave for the tour as it would be very rushed so instead we booked it for the next day. Instead we spent the morning resting and swimming in Joe´s pool. When the sun came out we headed to the beach and on the walk we saw three species of monkey all together which was an incredible sight. We saw a squirrel monkey, another silvery marmoset and red-bearded titi.

As we arrived in town we saw the rest of the group who were sitting down having lunch outside when they pointed out a massive dark green iguana that was hanging out on a tree. We photographed it but soon realised there were another 20 iguanas on the patch of grass and some were bright lime green. 

We head back to Joe´s house to get changed as we had decided to do a nocturnal visit on the reserve to see anything was glowing. In March Imran had found glowing leaves but still no mushroom which is essential for identification so we hoped this time we would get lucky. We put on boots, grabbed headlights and went off to the reserve. As the sun was setting Caco did a three-dimensional audio recording as he wanted to capture the transition from diurnal bird vocalization to nocturnal frogs’ calls. Finally, it was dark and the search was on. Fireflies were seen almost immediately as it got dark and we found a stunning spider whose shell was fluorescent so glowed under UV light. While Henrique was photographing it, a little flying insect got stuck in its web and we filmed the process of the spider devouring it. The search for mushrooms was a disappointment. Only one stick and one leaf were found with mycelium glowing. Caco and Toka found it difficult to see the glow even when held up right to their face but it was there! No fruiting bodies were found again although this is the dry season which may have impacted the lack of abundance of mushrooms. New searches are needed in June when there are heavy rains in the region.








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